O Guia Completo para Escolher o Rodapé Ideal para sua Casa

O que é um Rodapé?

O rodapé é um elemento arquitetônico instalado na base da parede de uma residência ou comércio. Ele não apenas serve como um detalhe estético, mas tem também funções práticas, como proteger a base das paredes contra impactos e sujeira, além de dar acabamento entre o piso e a parede. Acompanhe o guia para conhecer e escolher o rodapé ideal para a sua casa.

Importância da Instalação do Rodapé

  • Proteção: Evita danos à parte inferior das paredes causados por impactos de móveis ou pelo uso de equipamentos de limpeza, além de proteger a parede contra umidade em ambientes que são limpados com água.
  • Estética: Contribui para um acabamento refinado, proporcionando uma transição suave entre o piso e a parede.
  • Esconder Imperfeições: Disfarça pequenos defeitos na junção entre o piso e a parede, criando uma aparência mais homogênea.

Tipos de Rodapés Disponíveis no Mercado

Existem diversos tipos de rodapés, cada um com suas características específicas:

  • Rodapé de Madeira: Tradicional e elegante, ideal para ambientes que buscam mais quente e tradicional

Vantagens: Durabilidade e beleza natural.

Desvantagens: Pode ser suscetível a danos por umidade, maior nível de manutenção.

Rodapé de MDF: Um dos mais populares devido ao custo-benefício, oferece alta flexibilidade de acabamento.

Vantagens: Versatilidade e facilidade de pintura.

Desvantagens: Menos resistente à umidade.

  • Rodapé de Poliestireno: Leve e resistente à umidade.

Vantagens: Durabilidade e fácil instalação.

Desvantagens: Pode ser mais caro.

 

  • Rodapé de Porcelanato: Ideal para ambientes úmidos, como cozinhas e banheiros.

Vantagens: Resistência à água e facilidade de limpeza.

Desvantagens: Custo mais elevado.

 

  • Rodapé de Alumínio: Moderno e minimalista, muito usado em projetos contemporâneos.

Vantagens: Alta resistência e durabilidade.

Desvantagens: Custo mais elevado.

Modelos de Rodapés Disponíveis no Mercado

Rodapé Sobreposto: São aqueles rodapés instalados sob a parede, seu acabamento fica ressaltado da superfície da mesma.  

Rodapé Invertido: São aqueles que ficam recuados ao alinhamento da parede. Geram a sensação de deixar a parede flutuante. 

Para esse tipo de rodapé, é importante se atentar a sua altura, indico que escolha aqueles que possuem altura mínima de 5cm, para facilitar a manutenção de limpeza.

Rodapé embutido: São aqueles que ficam alinhados a superfície da parede, evitam o acúmulo de sujeita em seu topo.

Cores Disponíveis

Os rodapés estão disponíveis em uma ampla gama de cores, desde os clássicos brancos e pretos até opções mais ousadas como cinzas, azuis e até mesmo metálicos. A escolha da cor deve harmonizar com o restante da decoração e o estilo do ambiente.

Considerações Finais

A escolha do rodapé ideal vai depender de diversos fatores, incluindo o estilo arquitetônico da sua casa, o ambiente em que será instalado e o orçamento disponível. Como arquiteta, aconselho sempre considerar a funcionalidade junto com a estética para garantir que o rodapé escolhido atenda todas as suas necessidades e contribua para o valor estético do seu lar.

Checklist para começar uma casa com segurança

Checklist para começar uma casa com segurança

Construir uma casa é um projeto ambicioso e necessita de planejamento e atenção aos processos, para garantir um resultado satisfatório com segurança e qualidade. Para te ajudar nesse processo, aqui está um checklist dos principais pontos que devemos considerar.

1 Planejamento inicial de sua casa

1.1 Adquirir o terreno

Antes de qualquer ideia, é necessário ter o seu terreno para iniciar um planejamento real da construção.  O terreno que vai orientar todo o desenvolvimento do projeto da sua casa.

É importante ressaltar que cada terreno interfere diretamente no custo da sua futura construção. É interessante a contratação de uma consultoria com um profissional da área da construção, para orientar na escolha do terreno. Para saber mais sobre os tipos de terreno, verifique nossa postagem sobre o assunto.

1.2 Elaboração de projetos para a sua casa

  • Com o terreno definido e legalizado, o próximo passo é contratar um arquiteto(a) para desenvolver o seu projeto ideal. Esse profissional irá garantir que sua casa atenda todas as suas necessidades, além de que, irá fazer uma análise total do seu terreno, para aproveitar as melhores condições que ele oferece.

Se você quer entender mais como funciona essa etapa, de projeto arquitetônico, confira nossa outra postagem sobre o assunto.

  • Após a finalização do projeto arquitetônico é realizada a contratação de profissionais de engenharia, que irão desenvolver toda a parte estrutural da sua casa, além de, projetos de hidráulica e elétrica.
  • Esses projetos devem ser normalizados junto a prefeitura do município, antes do início da execução da obra. Documentos como alvará da construção, só serão liberados, se o projeto tiver de acordo com as normas de obra.
  • Com o projeto definido, o próximo passo é fazer um estudo de viabilidade e contratar uma equipe para gerenciar a sua obra. Essa equipe pode ser um serviço fornecido pelo próprio arquiteto que desenvolveu o projeto ou por uma construtora.
  • Caso você queira se arriscar a fazer seu próprio acompanhamento de obra, leve alguns itens em consideração, como iremos orientar a seguir.

1.3 Estudo de viabilidade da construção da casa

  • É muito importante entender qual será os custos para a execução da sua obra. Para isso deve ser feito um levantamento de todos os materiais que serão necessários para o desenvolvimento da obra, além do valor da mão de obra para execução.

Esse controle, irá garantir que você não tenha nenhuma surpresa financeira no decorrer da obra, e consiga organizar suas economias junto ao prazo da obra.

Alguns profissionais de arquitetura e engenharia, desenvolvem esse serviço, montão um orçamento completo para a sua obra com os prazos que cada etapa de obra irá levar. O seu controle sobre a obra será mais preciso.

2 Contratação de Profissionais

2.1 Fornecedor e Empreiteiros

  • Solicite propostas, e selecione fornecedores e empreiteiros confiáveis.
  • É de extrema importância a qualidade dos materiais que irá usar em sua obra.

2.2 Assinatura de contratos

  • Formalize contratos claros com todos os prestadores de serviço. É importante definir todas as atividades incluídas no serviço contratado, uma obra envolve muitos itens, combinar tudo que será feito no decorrer da obra, irá evitar dores de cabeça futura.
  • Defina cláusulas de garantia e prazo de entrega.

3 Início da Construção

3.1 Supervisão da obra

  • É muito importante supervisionar a execução da obra, para garantir que esteja de acordo com os projetos feitos e as normas de segurança.
  • Após cada etapa realizada em sua obra, faça uma conferencia junto ao projeto, para se certificar que a obra esteja de acordo com o planejado.

3.2 Documentos da obra

  • Garante que todos os projetos, para a execução da obra, estejam disponíveis ao mestre de obra. com fácil a cesso.
  • Documentos como: alvará da construção, ART e RRT de projetos, projetos arquitetônicos e complementares, devem ser mantidos em obra.

3.3 Armazenamento em obra

  • Certifique-se de garantir um local provisório e coberto, para armazenamento de materiais. A maioria dos materiais usados em obra, não podem ter contato com a água, bem como, devem permanecer trancados, fora do horário de serviço, garantindo segurança contra furtos.
  • A mão de obra deve ter um local limpo e coberto, para apoio de área de refeição e banheiros.

Esses itens, são itens básicos que devem ser considerados para o início de qualquer construção. Dessa forma, você poderá avançar com sua obra de forma segura e eficiente.

 

5 motivos para contratar um arquiteto

A contratação de um arquiteto é uma decisão crucial para quem está pensando em construir ou reformar. Essa decisão pode mudar drasticamente a forma como você vive e interage com os espaços. Além de garantir economia na fase de construção. Aqui estão 5 motivos que mostram a importância de contratar um profissional dessa área e a diferença que um projeto bem elaborado gera.

  • Conhecimento técnico

Um arquiteto, é o profissional treinado para combinar conhecimento e criatividade. Possuem a capacidade de criar soluções inovadoras para problemas complexos de espaço e funcionalidade. Com um conhecimento de materiais, técnicas construtivas, influências naturais e funcionalidade, um arquiteto consegue transformar a sua visão em um projeto viável além de esteticamente agradável.

  • Alinhamento de ideias

O arquiteto possui o conhecimento de ouvir e alinhar todos os desejos do cliente, através do briefing, um questionário completo que explora todos os critérios fundamentais para o desenvolvimento eficaz de um projeto. O arquiteto irá te ajudar a organizar seus pensamentos de forma estratégica e funcional, eliminado possíveis dúvidas que possam surgir por parte do cliente. Tornam o processo mais claro e eficaz.

  • Planejamento eficiente

Esse profissional possui a capacidade de garantir um planejamento eficiente em todo o processo de construção, desde o projeto até a obra em si. A análise vai desde a formatação do terreno em que o projeto será desenvolvido até a disposição dos ambientes. Esse planejamento ajuda a evitar erros que podem resultar em retrabalhos e custos adicionais. Com um projeto bem estruturado, você economiza tempo e dinheiro, garantindo que cada etapa da obra seja executada de acordo com o que já foi planejado. Evita aquelas “surpresinhas” desagradáveis durante o processo.

  • Conformidade com as normas

Construir ou reformas requer o conhecimento das normas da sua região. Um arquiteto está familiarizado com esses critérios e garante que seu projeto ou obra esteja de acordo com o que a legislação solicita, evitando problemas legais. Esse conhecimento evita riscos e garante mais tranquilidade ao cliente.

  • Valorização do imóvel

Um projeto desenvolvido por um arquiteto, se da de forma inovadora e única, já que, este é capaz de absorver todos os desejos do cliente e pensar em cada espaço para que seja funcional e de destaque no todo da arquitetura. Contratar um arquiteto não pode ser visto como uma despesa, mas como um investimento estratégico de valorização da construção. Um design atraente e funcional atrai a atenção de possíveis compradores.

 

A contratação de um arquiteto é um passo importante para quem busca qualidade, eficiência e inovação em um projeto de construção ou reforma. Com expertise técnica, planejamento cuidadoso, conformidade legal, foco em sustentabilidade e potencial de valorização, um arquiteto se torna uma aliança necessária na realização do seu sonho. Não tenha dúvidas para tomar essa decisão tão importante, potencializar o seu projeto e garantir que cada espaço seja o mais eficaz possível, é a decisão certa para quem quer um projeto que atinja as expectativas de forma clara, organizada e que além de tudo evite desperdícios desnecessários.

Qual o box ideal para o banheiro?

Qual box escolher para o meu banheiro?

Ao planejar o layout de um banheiro, um dos itens indispensáveis, é o box. A sua escolha é fundamental para a estética e funcionalidade do banheiro. Existem diversos modelos disponíveis no mercado, cada um com sua especificidade. Mas afinal qual o box ideal para o banheiro?

Vamos explorar 5 tipos de box nesse artigo: Box de vidro de abrir, box de vidro fixo, box de vidro de correr, box do chão ao teto e divisória em alvenaria como box.

  1. Box de vidro – Abrir

O box de vidro de abrir é uma opção interessante para quem está procurando praticidade na manutenção. Nesse modelo, uma faixa de vidro fica fixa e a outra funciona de forma articulada, para dentro ou para fora da área do box.

Como nesse modelo não há diferença de alinhamento das faixas de vidro, a limpeza é facilitada, e a vedação eficiente.

  1. Box de vidro – Fixo

O box de vidro fixo é uma solução prática e moderna. Esse modelo consiste em deixar uma placa de vidro fixa no box do lado onde está instalado o chuveiro. É uma boa opção para quem prefere algo mais minimalista, no entanto, sua vedação da água não é a mais eficiente, dependendo do espaço do banheiro, já que, a entrada para a área molhada é aberta.

  1. Box de vidro – Correr

O box de vidro de correr, é um dos mais tradicionais no mercado, ele garante otimização do espaço se comparado ao box de abrir, já que, sua porta desliza sobre trilhos sem invadir a área molhada do banheiro.

Por outro lado, na sua instalação as placas de vidro ficam sobrepostas, criando um espaço entre os vidros que dificulta a limpeza.

  1. Box do chão ao teto

Para todas as opções apresentadas acima, pode-se escolher a instalação do box de piso ao teto. Essa instalação proporciona uma vedação total da área molhada, melhorando a climatização do espaço durante o banho, já que, o vapor do chuveiro não ultrapassa o limite do box, evitando que o vapor vá para a área do espelho.

 

  1. Divisória de box em alvenaria

Na mesma linha do box de vidro fixo, uma opção interessante e prática para manutenção, é a instalação de parede como divisória da área molhada. Nessa opção, a parede é instalada do chão ao teto, do lado onde será instalado o box, é revestida com cerâmica ou porcelanato, o que facilita bastante a limpeza.

Para esse tipo de divisória, pode-se optar por adicionar uma porta de vidro ao vão de entrada do box, unindo 2 materiais para aumentar a vedação da área molhada.

Ao escolher o tipo de box ideal para seu banheiro, é essencial considerar o tamanho do espaço disponível, suas preferências estéticas e necessidades funcionais. Cada tipo de box possui vantagens e desvantagens, e a decisão correta, interfere diretamente no espaço, tornando-o mais prático, de acordo com seu uso.

Aqui no nosso portal você encontra outras dicas para te ajudar em decisões dobre casa e construção.

 

 

CASA CONECTADA A NATUREZA

A natureza faz influência direta no ser humano, já que, desempenha um papel fundamental tanto no bem-estar físico quanto no emocional das pessoas. Ter a sua casa conectada a natureza, não só responde a uma necessidade estética e de conforto, mas também reflete uma compreensão mais ampla da importância do meio ambiente nas nossas vidas.

Fazer a conexão entre casa e natureza promove qualidade de vida, promovendo serenidade, inspirando a criatividade e melhorando a saúde mental.

COMO CONECTAR INTERIOR E EXTERIOR

Grandes Aberturas

Para conectar a casa ao quintal, é essencial trabalhar as aberturas de forma estratégica. Grandes janelas e portas de vidro podem criar uma transição suave entre interior e exterior, o que permite a entrada da luz natural e oferece vistas desobstruídas para a vegetação externa.

Essa abordagem amplia visualmente o espaço e facilita a interação direta com o ambiente ao ar livre, o que permite que os moradores aproveitem o espaço externo sem barreiras físicas ou visuais. No entanto é importante se atentar em qual posição colocar esses grandes vãos, fazer a análise do direcionamento do sol é fundamental para não transformar algo que seria agradável em um desconforto de calor.

 

Uso de Pergolado

Outra forma de ampliar o ambiente interno para o externo é a utilização de pergolados como a extensão da construção. Essa utilização permite você transformar o espaço interior e exterior em um só, além disso, o pergolado pode ser instalado de diversas formas e ter diferentes usos, como, uma área de descanso aberta, área de jogos coberta, área de spa, entre outros a que sua criatividade permitir.

QUINTAIS AGRADÁVEIS

Além disso, trabalhar a vegetação no quintal é fundamental para criar um oásis pessoal. Aproveitar as varandas como espaço verdes oferece refúgios tranquilos para o relaxamento e contemplação.

Há diferentes estilos de plantas que você pode utilizar para criar uma composição vegetativa em sua varanda e quintal, abaixo vou exemplificar alguns modelos.

Jardim Clássico

O jardim clássico se dá de forma mais simétrica, há o uso de formas geométricas em sua composição e a poda das plantas é feita de forma precisa.

Jardim Inglês

Diferente do clássico, esse jardim se apropria das formas orgânicas, mescla diferentes plantas de diferentes texturas, alturas e cores. Elementos como, lagos, quiosques e pedras são utilizados no decorrer de seu percurso como uma forma de criar diferentes cenários.

Jardim seco

O jardim composto por cactos em junção com suculentas, criar uma variedade de cores e texturas, visto que essas plantas possuem diferentes formas e alturas. Esse jardim pode ser composto com pedras, o que gera uma composição bem interessante.

Jardim tropical

Esse jardim se apropria das vegetações típicas tropicais, e cria composições semelhante ao ambiente natural. As plantas utilizadas possuem folhas de diferentes formatos e são conectadas normalmente com o uso de gramado.

PÁTIOS INTERNOS

Outra forma de gerar conexão do ambiente externo com o interno é utilizar os pátios internos. Normalmente ficam no centro da casa e se conectam com a maioria dos cômodos gerando um microclima interno para a residência, gerando tranquilidade e beleza para a residência.

Você pode utilizar o pátio interno de diferentes formas:

  • Pátio interno decorativo, trabalhando com diferentes plantas, esculturas e água.
  • Pátio interno como área de refeição, você cria um espaço para refeições ao ar livre mesclado ao paisagismo.
  • Pátio interno como área de descanso e leitura, unindo as plantas com espreguiçadeiras ou redes.
  • Pátio interno como área de trabalho, criar um espaço que você possa trabalhar em meio a composição de vegetação.

 

Seja em residências ou apartamentos, a integração da construção com elementos vegetativos é importante para criar um clima agradável ao bem estar dos moradores, use e abuse desse elemento em sua casa. Quer conhecer mais sobre arquitetura, acompanhe nossas outras postagens.

Como aproveitar o pé direito alto de uma construção.

A utilização do pé direito alto pode ser uma aliado da arquitetura, devemos nos atentar em como aproveitar o pé direito alto de uma construção para garantir sofisticação e conforto para o espaço.

O que é um pé direito alto nas casas?

O pé direito alto refere-se à distância entre o piso e o teto de uma construção. Quando essa altura é duas vezes ou mais do que a altura padrão da casa, é considerada um pé direito alto.
O pé direito alto em residências não é apenas um destaque arquitetônico, mas também uma oportunidade para otimizar o espaço e a estética do ambiente, já que, com um teto elevado, há uma sensação imediata de amplitude, criando um ambiente acolhedor e sofisticado.
No entanto, é essencial analisar e planejar o uso do pé direito alto em cada ambiente, levando em consideração suas proporções. O que poderia ser um elemento de destaque pode parecer deslocado dependendo do tamanho da divisão da casa.

Como aproveitar o pé direito alto

Esse elemento proporciona uma ampla gama de ideias e projetos para sua aplicação. Construções que contam com esse elemento oferecem diversas opções de variações visuais para o ambiente, seja através da utilização de diferentes texturas, jogos de iluminação ou da criação de um mezanino no espaço.

Iluminação

A chave para uma iluminação eficaz em ambientes com pé-direito alto é criar camadas. Ao preencher várias alturas com diferentes tipos de iluminação, é possível realçar a beleza do espaço.

Lustres verticais são uma adição bem-vinda, conectando a altura do ambiente com os objetos presentes, tornando-se elementos decorativos encantadores em salas de estar ou jantar.

Trabalhar com sancas e spots direcionáveis é uma forma de enriquecer o ambiente. Esses elementos proporcionam uma iluminação suave e decorativa, criando uma atmosfera acolhedora. Dessa maneira, é possível destacar elementos decorativos, como quadros e esculturas, e criar efeitos luminosos especiais no ambiente.

Mezaninos em pé direito alto

O mezanino é outra ótima forma de aproveitar a altura do espaço. Funciona como um segundo nível, então, pode ser utilizado para diversos fins, como uma área de descanso, um escritório ou até mesmo um espaço para leitura ou lazer.

A adição de um mezanino requer planeamento no projeto arquitetónico, garantindo uma estrutura segura e adequada. Esse recurso pode ser construído com diversos materiais, como metal, concreto ou madeira.

É importante destacar que o mezanino deve seguir o contexto existente na casa, e sua linguagem de decoração se conectar com o restante da construção, já que é um elemento que se encontra semi conectado ao restante do espaço.

Decoração em pé direito alto

A decoração de ambientes com pé direito alto oferece uma oportunidade única para explorar a verticalidade do espaço e criar ambientes elegantes, arejados e visualmente impactantes. O desafio é equilibrar a escala sem que pareça vazio ou desproporcional. Aqui vão algumas dicas para melhor aproveitar esse elemento.

  • Cuidado com a iluminação, usar janelas maiores que valorizem a entrada de luz natural é muito interessante, mas lembre-se de verificar a intensidade luminosa dessa janela, ambientes com aberturas mal localizadas geram desconforto ao espaço devido ao calor.
  • Abuse da iluminação artificial, lustres verticais preenchem o espaço e mescla-los com iluminação decorativa, como leds, spots e sancas garantem o preenchimento do espaço de forma interessante.
  • Elementos decorativos instalados nas paredes também são bem vindos, painéis decorativos, quadros e plantas verticais são uma boa opção de decoração.
  • Criar paredes texturizadas como foco da decoração, também é interessante.
  • Usar móveis maiores e com diferenças de alturas
  • Utilizar a cor para destacar alguma parede

Muitas são as possibilidades para o bom uso do pé direito alto, com cuidado, esse elemento pode gerar grande valor funcional e estético para a construção.

Segue alguns modelos para se inspirar.

 

 

 

 

 

 

ACLIVE, DECLIVE OU PLANO, QUAL TERRENO ESCOLHER?

 ENTENDENDO O TERRENO DA SUA CONSTRUÇÃO.

Terrenos podem variar em inclinação e topografia, e é um desafio saber qual escolher. Para iniciar o conhecimento sobre terreno é importante saber a sua classificação, sendo elas, terrenos aclives, declives ou planos.

1° Terreno em aclive: é aquele que possui uma inclinação ascendente, ou seja há um ganho de elevação a partir do nível da rua.

2° Terreno em declive: é aquele que apresenta uma inclinação descendente, ou seja, a uma queda a partir do nível da rua.

3° Terreno plano:  é caracterizado pela ausência de inclinação significativa.

Tipos de terreno para construção

 

Cada tipo de terreno apresenta desafios e oportunidades distintas para construção e paisagismo, seu nível de inclinação está diretamente ligada as possibilidades de construção.

Muitos acham que a melhor opção logo a primeira impressão é a escolha dos lotes planos, pela facilidade de construção e custo reduzido de execução. No entanto, essa informação possui faixa de interpretação, logo que o custo de uma construção não está relacionado apenas ao seu terreno, mas também a fundação necessária, tipo de movimentação de terre, materiais a serem escolhidos, tipologia da construção.

Isso significa que nem sempre uma construção por ser executada em um terreno plano será mais barata, ou mais fácil de executar.

Ao considerar a compra ou construção em um terreno, é essencial avaliar cuidadosamente sua topografia e planejar adequadamente para otimizar o uso do espaço e garantir a segurança e durabilidade das estruturas a serem edificadas.

1. TERRENOS EM ACLIVE

Um terreno em aclive é aquele que possui uma inclinação ascendente, ou seja, que vai se elevando em relação ao nível da rua. Isso pode representar um desafio interessante no desenvolvimento de projetos arquitetônicos, mas também oferece oportunidades criativas para explorar a topografia do terreno de forma única.

Ao desenvolver um projeto em um terreno em aclive, é importante considerar a inclinação do terreno ao projetar a fundação, a distribuição dos espaços internos e externos, a circulação entre os diferentes níveis e a integração com a paisagem circundante. Arquitetos e engenheiros são fundamentais no desenvolvimento dos projetos, para garantir que seja seguro, funcional e esteticamente atraente.

1.1 VARIAÇÕES DE CONSTRUÇÃO NO TERRENO EM ACLIVE

A) Criação de níveis escalonados

b) Criação de terraços ou jardins suspensos

c) Utilização de pilotis para sustentação da estrutura

d) Criação de áreas integradas ou reservadas

Com criatividade e planejamento adequado, um terreno em aclive pode se tornar o cenário ideal para a construção de uma residência única e surpreendente.

1.1.1 GARAGEM ABAIXO DA CONSTRUÇÃO

Uma das possibilidades de projeto, seria desenvolver, no nível superior do terreno, a área social e íntima da casa, e deixar o nível inferior para a locação da garagem e área de despensa. Terrenos com desnível em média de 3 metros são considerados ideais para se pensar nesse tipo de construção.

Elevar o nível da sua casa garante maior visibilidade do imóvel, e imponência da construção, além de proporcionar vistas excelentes.

Modelo de casa em aclive com garagem no primeiro nível

1.1.2 CASAS ESCALONADAS

Em terrenos que o aclive não é tão elevado, uma das possibilidades é desenvolver a construção em 2 ou 3 níveis diferentes, com pouca variação de altura entre um e outro.

Essa tipologia de projeto, proporciona setorizações bem especificadas da construção, possibilita a separação de área íntima, social e serviço, sem conflito de usos e fluxos. Fica bem definida qual a função e conexão de cada volume do projeto.

No projeto que foi desenvolvido pelo nosso escritório, abaixo, foi locada toda a área de garagem no nível da rua, um segundo nível para área de jardim e convivência e por último o nível da casa.

Projeto desenvolvido de forma escalonada em terreno em aclive Projeto desenvolvido de forma escalonada em terreno em aclive

2. TERRENOS EM DECLIVE

Um terreno em declive é um terreno que apresenta uma inclinação descendente em relação ao nível do solo. Essa característica pode influenciar significativamente o tipo de projeto que pode ser desenvolvido no local.

As possibilidades de construção em um terreno em declive são variadas e podem incluir desde a construção de casas com diferentes níveis até a criação de projetos arquitetônicos mais arrojados, como casas suspensas ou integradas à paisagem natural. Com criatividade e planejamento adequado, um terreno em declive pode se tornar um local único e cheio de personalidade para a construção de residências, espaços comerciais ou áreas de lazer.

2.1 PREOCUPAÇÕES COM TERRENOS EM DECLIVE

É importante considerar questões como erosão do solo, drenagem da água da chuva e estabilidade do terreno. Para lidar com a erosão do solo, é aconselhável plantar vegetação adequada e construir muros de contenção, se necessário. Quanto à drenagem, é importante planejar sistemas que direcionem a água de forma eficiente para evitar acumulações que possam causar danos. Além disso, a estabilidade do terreno pode ser melhorada com a ajuda de engenheiros especializados, que podem recomendar soluções como aterros ou estacas de fundação.

2.3 GARAGEM NO NÍVEL DA CASA

Uma possibilidade de projeto para terrenos em declive, é locar a garagem no mesmo nível da área íntima da casa e deixar o nível inferior para desenvolvimento da área social. Quartos, sala principal e cozinha no nível da rua, área gourmet e lavanderia no nível inferior do terreno.

Exemplo de casa em declive com garagem no nível da rua

2.4 GARAGEM NO NÍVEL INFERIOR DO TERRENO

Outra possibilidade é utilizar o desnível para fazer a garagem no nível inferior do terreno, acessada por rampa. Nessa tipologia, loca-se toda a área social da casa no nível inferior, sala de tv, cozinha, área gourmet, piscina. No nível da rua fica locado apenas a área íntima da casa, ou seja os quartos, proporcionando maior privacidade dos moradores em caso de visitas.

Exemplo de casa em declive com garagem no nível inferior

2.5 DECLIVES EM MEIO A NATUREZA

Há casos de o terreno ter alto declive, localizados em morros. Nesse caso as possibilidades arquitetônicas são variadas, o profissional, normalmente, prioriza a valorização das vistas da construção, e desenvolve o projeto de forma escalonada em 2 ou 3 níveis.

Desse modo, possibilita que a maioria dos cômodos possuam vistas interessantes, além de garantir uma estética super interessante para a construção.

Exemplo de casa em terreno acidentado

3. CONCLUSÃO

Cada tipologia de terreno proporciona para o projeto características diferentes. Com o acompanhamento de um profissional qualificado é possível desenvolver um projeto que favoreça e explore as melhores condições de locação da construção no terreno, de forma a garantir uma construção sem custos exagerados e funcionalidade ideal para cada usuário.

Então se te perguntarem qual terreno escolher: aclive, declive ou plano, analise as possibilidades de construção, pois cada tipologia pode te proporcionar condições diferentes. Verifique qual se enquadra melhor no que você deseja para uma casa.

Tiny House: um novo estilo de vida.

É nítido a tendência das construções em direcionar-se para a ideia de menos é mais, a preferência por casas menores está muito disseminada em diferentes regiões. As pessoas tem preferido lares menores e aconchegantes que proporcionem conexão entre os moradores e com a natureza com menores manutenções, criando um novo estilo de vida.

A ideia da Tiny House, segue esse princípio, casas em média de 40m², que garantem comodidade para o usuário de forma minimalista, sustentável, com praticidade e conforto. Além disso, a Tiny House possibilita instalação em diferentes terrenos, já que, possui tamanho reduzido. Hoje é muito utilizada como uma forma de criar a desconexão da vida caótica, afinal, são colocadas em meio a matas, alto de montanhas ou em regiões praianas.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DE UMA TINY HOUSE?

  • A principal característica de uma Tiny House é o seu tamanho reduzido, de no máximo 40m²
  • Ideia de estilo de vida minimalista e sustentável
  • Alto investimento em marcenaria para aproveitar todos os espaços da melhor forma possível.
  • Feita com estrutura pré-moldadas, normalmente em steel-frame, metálicas e madeiras.
  • É construída de forma fixa ou móvel

 

VANTAGENS DA TINY HOUSE

Princípio de sustentabilidade

A Tiny House é construída a seco, desse modo, possui menos emissão de poluentes e resíduos ao meio ambiente.

Agilidade de construção

A construção é feita de forma ágil, já que é produzida em pré-moldado, podendo durar até 3 meses. No caso de serem móveis não há a necessidade de fundação, o que agiliza também o processo de construção.

Qualidade de vida

Garante flexibilidade de vida, e conexão com a natureza. A ideia da tiny House preza por uma vida desacelerada, na qual, o usuário vive de forma equilibrada, sem exageros, apenas com o essencial para viver.

 

DESVANTAGENS DA TINY HOUSE

Não possui uma legislação específica no Brasil

Quem deseja aderir esse estilo de projeto, precisa consultar a lei de zoneamento da cidade e a lei que define as medidas mínimas para cada ambiente de uma residência.

Pode ter um custo elevado

Os materiais escolhidos para a sua execução, tipos de fechamento, qualidade de equipamentos e mobiliário utilizado, interferem diretamente em seu valor.

  • Seu valor pode variar de 50mil a 400mil.
Interior Tiny House

Quantidade de equipamentos reduzidos

A construção Tiny House fará você mudar de estilo de vida, uma vida sem exageros, a fim de proporcionar um estilo de viver com o suficiente.

Mão de obra

Por estar a pouco tempo em execução no Brasil, ainda não possui uma mão de obra específica para a sua construção.

 

PIONEIROS DA TINY HOUSE NO BRASIL

Os primeiros brasileiros a aderirem um estilo de vida minimalista e se identificarem com o universo da tiny house foram o casal Robson Lunardi e Isabel Albornoz, que devido a uma síndrome, chamada de Buornot, necessitaram a aderir esse estilo de vida simplificada, fora dos estresses diários.

Foram para os Estados Unidos se aprofundar nas técnicas de execução das Tiny houses, e trouxeram informações suficientes para construir a sua própria no Brasil. Araraúna é nome da primeira Tiny House brasileria, com 27m², é o lar para o estilo de vida minimalista e desacelerado que a família aderiu.

Ararauna, tiny House pioneira do Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

TEVE INTERRESE POR ESSE TIPO DE CONSTRUÇÃO?

1º Procure um profissional de arquitetura para desenvolver um projeto que seja funcional

2º Defina um lugar em potencial para a locação da construção

3º Defina se será fixa ou móvel

4º Procure entender a legislação do município para esse tipo de construção

 

EXEMPLOS DE TINY HOUSE PARA SE INSPIRAR.

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Interior Tiny House – Pinterest

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CONCRETO EM EVIDÊNCIA NA ARQUITETURA

O concreto armado é um sistema construtivo muito utilizado na construção civil, responsáveis normalmente por sua estrutura, como vigas e pilares. No entanto, utilizada dessa forma acaba por restringir o potencial estético que o material pode garantir para a construção, já que, utilizado de forma estrutural apenas, acaba por camufla-lo na construção.

O concreto aparente tem um grande potencial arquitetônico e pode garantir diferentes texturas para a construção de acordo com o seu uso. Deixar o concreto em evidência na arquitetura, potencializa o valor estético da obra.

 

  • O QUE É O CONCRETO ARMADO?

Antes de mostrar as possibilidades do concreto armado na arquitetura, vem a pergunta, você sabe o que é o concreto armado?

O Concreto armado, se tornou um dos sistemas estruturais mais utilizados na construção civil do século XX, a combinação de um esqueleto aramada em aço, mais o concreto, formou uma composição de alta resistência e ao mesmo tempo maleabilidade, fator que proporciona grandes possibilidades para os profissionais que trabalham com criatividade construtiva, já que, sua propriedade possibilita a criação de superfícies curavas e vãos generosos.

Vê-se o uso do concreto armado em vigas e pilares na construção civil, elementos essenciais para a estruturação da obra, no entanto, como resultado, fica camuflado no contexto da obra.

Utilizar esse material de forma mais criativa e evidenciá-lo no projeto, agrega uma característica única na construção.

Vigas e pilares, antes do revestimento final

A utilização do concreto aparente nas construções oferece grande vantagem para a obra, além de sua aparência única, garante economia, visto que, não há necessidade de gastos com acabamentos de superfície como revestimentos ou pintura.

Porém, para a utilização do concreto armado aparente, deve-se ter uma preocupação com a execução, utilizar formas adequadas e escolher a composição química adequada do concreto faz toda diferença para o resultado desejado. Deve-se escolher os pigmentos de cores e texturas devem ser pensadas antes da sua execução.

 

  • FORMAS DE USAR O CONCRETO NA ARQUITETURA

Muitas são as formas de utilizar o concreto armado na arquitetura, além do básico em vigas e pilares, e exaltar a característica específica do material destacando sua aparência como parte da arquitetura.

O concreto armado pode ser usado em grandes planos de laje e paredes. Com essas superfícies em destaque a arquitetura realça um aspecto moderno para a construção.

Muitos arquitetos aderiram as possibilidades do concreto em suas obras, ícones como Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha, transformaram concreto em obra de arte.

Museu Oscar Niemeyer

 

 

 

 

 

 

 

Casa do arquiteto – Paulo Mendes da Rocha

 

  • LAJES MACIÇAS DE CONCRETO APARENTE

As lajes em concreto aparente são uma ótima opção de acabamento para quem não quer investir em forros de gesso ou madeira.

É importante realçar que, a iluminação de lajes em concreto aparente, devem  ser sobrepostas a estrutura. A escolha das luminárias é importante para garantir um contexto interessante na construção.

Laje de concreto aparente
Laje de concreto aparente

  • PAREDES DE CONCRETO ARMADO

Concreto ripado

Deve-se executar o concreto ripado com o uso de formas de madeira com altura entre 10cm e 20cm, intercaladas entre si, a fim de garantir um efeito final de madeira ripada no concreto.

Formas devem ser escolhidas de forma cautelosa, para que a técnica tenha um bom resultado. As ripas devem ter tamanhos semelhantes para um resultado interessante.

É necessário outros cuidados. Deve-se utilizar desmoldantes para facilitar a remoção das formas após a cura do concreto e também de impermeabilizantes para proteção do concreto contra as intempéries.

Paredes em concreto ripado

Concreto pigmentado

Outra possibilidade é adicionar cor ao concreto e garantir um visual diferente sem perder as suas propriedades.

A pigmentação do concreto com óxidos de ferro e óxidos de cromo, garante cores terrosas e esverdeada a superfície, agregando valor ao material.

Parede de concreto pigmentado

Concreto placado

O concreto armado gera diferentes efeitos e texturas de acordo com a escolha das formas. Deve-se utilizar formas em compensado plastificado, para garantir um desforme interessante do concreto de forma uniforme; as amarrações da forma para estabilidade da placa geram um efeito interessante após desenforme.

As texturas de concreto geram um acabamento interessante tanto para a área externa como interna da construção.

Concreto em forma de placas

 

 

6 Etapas do projeto de arquitetura

Muitas são as dúvidas de como funciona o processo de desenvolvimento de um projeto arquitetônico. Esse artigo esclarece as 6 etapas do projeto de arquitetura, como um passo a passo, do primeiro contato com um arquiteto(a) até a finalização do Projeto.

O primeiro ponto a se analisar antes de contratar um arquiteto(a), é entender a sua metodologia, já que o processo segue uma lógica, mas cada profissional tem sua forma de abordar e trabalhar. É interessante se identificar com a forma de trabalho de cada profissional.

  • Briefing ou Programa de Necessidades

A primeira etapa de um projeto arquitetônico, está no contato inicial do profissional com o usuário do projeto. É nessa etapa que o arquiteto(a) faz uma porção de questionamentos, para entender melhor as necessidades do cliente e seu dia a dia, visto que, esses dados são essenciais para adequar as ideias de projeto no ideal do usuário.

Nessa etapa se entende quais as necessidades principais para o projeto como: quantidade de moradores, veículos, ambientes especiais, quantidade de quartos, banheiros, sala e cozinha juntas ou separadas, entre outros pontos que são únicos para casa pessoa.

  • Estudo Preliminar

É a segunda etapa do projeto arquitetônico. É nela que o arquiteto desenvolve as primeiras ideias, baseadas nos desejos expostos pelo cliente na etapa inicial. Aqui começa a percepção de espaço, visualização dos cômodos, disposição da planta no terreno, volumes do projeto, áreas dos ambientes, fluxos, entre outros pontos, que são expostos de forma mais genérica, já que, para alcançar o ideal do projeto, é indispensável a participação do cliente.

Deve-se destacar que nessa etapa o arquiteto(a) leva em consideração características ambientais existentes no terreno, como: vistas em potencial, posição do sol, melhores fluxos de ventilação.

É importante que o desenvolvimento do projeto seja a união do conhecimento técnico do profissional com o teor afetivo de valor do cliente.

  • Anteprojeto

Após definir a planta do projeto e sua disposição, é a hora de se aprofundar nos detalhes técnicos. Nessa etapa, o arquiteto(a) define métodos construtivos, estrutura e materiais do projeto.

Nela também se inicia os projetos complementares, como estruturais, elétricos e hidráulicos, itens essenciais na compatibilização do projeto antes de sua execução, para que a obra flua de maneira planejada sem nenhum tipo de surpresas.

  • Projeto Legal

O projeto legal se refere a etapa da aprovação na prefeitura local. Para essa etapa, o profissional irá desenvolver todos os documentos necessários para apresentação no órgão da prefeitura. Esses devem estar de acordo com as normas estabelecidas pela NBR 13532, Elaboração de projetos de edificações.

O projeto será aprovado se estiver de acordo com as normas da cidade. Para reformas que não há alteração de áreas ou modificação na estrutura, não é necessário a aprovação legal do projeto.

  • Projeto Executivo

Nessa etapa, arquitetos(as) e engenheiros(as) desenvolvem um protótipo dos elementos que serão desenvolvidos na obra. Todos os desenhos desenvolvidos são detalhados para que os profissionais da execução consigam desenvolver o projeto sem nenhuma dúvida. É importante destacar que todos os detalhes vedem estar finalizados para o início da obra.

  • Acompanhamento e Gestão da Obra

Para essa etapa, o profissional de arquitetura define um cronograma e planilha orçamentária para administração da obra.

Com as etapas de execução bem definidas, o profissional consegue ter um controle dos gastos e materiais necessários para cada etapa da obra. Dessa forma fica mais eficiente controlar o prazo de execução das atividades e controlar possíveis desperdícios.

Com uma gestão bem elaborada e controlada, o profissional acompanha a obra, indo frequentemente ao local da execução, e garante que tudo esteja andando de acordo com o planejado. Assim consegue resolver possíveis imprevistos que possam ocorrer.

Afinal imprevistos podem acontecer, e ter o auxílio de um profissional qualificado é o ideal para manter a obra em controle.